Dianae abriu a 28 de junho, dando espaço a um sonho antigo de Hugo Florentino, padeiro há mais de 30 anos. Aprendeu a fazer pão ainda na adolescência, sem imaginar que nunca mais iria tirar a mão da massa. Hugo Florentino tem hoje 49 anos e, depois de várias décadas a trabalhar para outros, decidiu pôr em prática um sonho antigo: ter o seu negócio próprio e abrir uma padaria e pastelaria onde tudo fosse feito de raíz, sem corantes, conservantes, com qualidade e sabor, tal como aprendeu na juventude.
Hugo é o padeiro de serviço, enquanto o seu parceiro de negócio, Sérgio Floreano, se dedica à parte da pastelaria. “Todos os nossos produtos são artesanais”, sublinha Hugo, garantindo que ali não há cremes pré-feitos, nem ingredientes pré-embalados, não há corantes, conservantes, nem massas congeladas. Tanto o pão, como os bolos, os recheios, as massas, é tudo feito de raíz. “Dá mais trabalho, mas a qualidade e o sabor são muito melhores”, aponta.
Há os clássicos fofinhos, pão de sementes “com uma massa muito leve e saborosa”, pão de alfarroba “feito apenas com a farinha, sem corantes”, pão com chouriço, broa de milho, entre outros, mas também opções menos comuns. “Por exemplo, o pão que chamamos passarinho, quando comecei a trabalhar fazíamos muito, hoje não vejo em quase lado nenhum e quis ter aqui”, conta.
No meio dos cestos com as diferentes variedades, salta-nos à vista o “pãochorro” que, como o nome deixa antever, é um pão com características de cachorro quente, já que é recheado com salsicha, queijo, mostarda, kecthup e batata palha. A unidade custa 1,30€ e não pode passar por lá sem prová-lo.