Os circuitos históricos em Oeiras percorrem os vários pontos de referência e monumentos no concelho, dando a conhecer as suas histórias e curiosidades aos participantes. Há passeios pelo rio, para ver as fortificações marítimas, mas o próximo acontece em terra e vai levá-lo numa viagem até ao Aqueduto de Carnaxide.
O passeio decorre este sábado, 26 de julho, pelas 10 horas, mas caso já tenha planos alternativos, iniciativa regressa nos dias 9, 23 e 30 de agosto.
Assumindo-se como uma obra pombalina, o aqueduto foi mandado construir por D. José I no século XVIII, para responder às necessidades da população local quanto ao abastecimento de água. Na altura, existia um descontentamento generalizado pelo facto de a água da Serra de Carnaxide ser encaminhada para alimentar o Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, sem beneficiar as comunidades do concelho de Oeiras.
Construiu-se um aqueduto subterrâneo, com cerca de um quilómetro de comprimento, que conduz a água da nascente (localizada na serra) até ao chafariz, situado no núcleo antigo de Carnaxide. Do Aqueduto também fazem parte a mina, a mãe-de-água e três claraboias, visíveis à superfície, que assinalam o curso da água.
A Mãe de Água, localizada junto à mina, é feita em cantaria e tem no seu interior uma sala octogonal, ocupada por um tanque de forma circular, que recebe as águas da nascente para encaminhá-las, posteriormente, para uma galeria subterrânea que tem ligação ao referido chafariz.
Para conhecer estes caminhos, vai ser realizado um percurso guiado, com início junto ao chafariz de Carnaxide, na Rua 5 de Outubro. Segue-se a entrada na mina, para percorrer o sistema subterrâneo com cerca um quilómetro até à mãe-de-água, em plena serra de Carnaxide. No caminho inverso, pelo exterior, podem ver-se as três claraboias, que são um marco na paisagem histórica da região. A visita termina junto ao chafariz e custa 2 euros.
Se ficou curioso para saber todos os segredos e curiosidades do monumento em Carnaxide, pode comprar os bilhetes nos postos municipais Palácio Marquês Pombal, Centro Cultural Palácio do Egipto, Fábrica da Pólvora de Barcarena e Palácio Anjos ou online.
A organização, a cargo da autarquia de Oeiras, aconselha a utilização de roupa e calçado confortáveis e adequados, bem como uma lanterna. O percurso não está adaptado a pessoas com mobilidade reduzida.

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