É já a partir da próxima semana que se irá notar uma diminuição temporária em Portugal e em todos os países europeus da entrega da vacina da Pfizer — precisamente a primeira vacina que começou a ser administrada no nosso País.
A farmacêutica norte-americana alertou que esta situação vai decorrer enquanto está a melhorar a sua capacidade de produção. O objetivo passa por elevar a sua capacidade de produção para dois mil milhões de vacinas por ano (nesta altura são 1,3 mil milhões).
Na prática, adivinha-se um atraso nesta fase entre três a quatro semanas que poderá ser compensado com uma maior distribuição na fase seguinte. Citada pela “The Guardian”, a Pfizer explica que o atraso será sentido nos países europeus ainda em janeiro e no início de fevereiro. A partir de finais de fevereiro e no mês de março a tendência irá inverter-se, com o aumento da capacidade de produção.
O mesmo jornal britânico adiantava esta sexta-feira, 15 de novembro, que um terço dos países da União Europeia se tem queixado de estar a receber um número de vacinas abaixo do que esperavam. Portugal não era referido. A Pfizer explicou que a produção e distribuição tem decorrido dentro dos prazos confidenciais definidos em calendário mas admitiu que as datas são estimativas e objetivos (e não metas absolutas).
A vacina da norte-americana Pfizer foi criada em colaboração com a germânica BioNTech. Foi administrada em Portugal no passado dia 27 de dezembro.
A propósito precisamente deste tema, a NiT preparou um artigo com dúvidas e respostas sobre as vacinas contra a Covid-19.