As estações de comboio sempre foram pontos de encontro, de despedidas, rotinas ou inícios e finais de passeios. A Linha de Cascais serve milhares de passegeiros todos os dias, embora hoje em dia isso aconteça com menos frequência por causa da pandemia.
A New in Oeiras foi à procura de fotografias da estação de Paço de Arcos para percebermos como era este local no início do século passado em que os costumes, as pessoas e o próprio concelho eram bem diferentes.
Em 1870, surgiu o primeiro projeto para a construção de uma via férrea que ligasse a cidade de Lisboa a Colares, em Sintra, passando pela costa de Cascais. Criada pelo engenheiro M. A. Thomé de Gamond, a ideia não chegou a avançar.
Porém, anos mais tarde, a ideia de construir um caminho de ferro costeiro foi retomada com a Linha de Cascais. O troço entre Pedrouços e a vila Cascais, entrou ao serviço pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses a 30 de setembro de 1889.
Logo desde o início, a estação de Paço de Arcos foi uma das mais movimentadas da Linha. Em 1933, a Sociedade Estoril realizou trabalhos de conservação no edifício desta estação para manter o seu brilho original.
Já na década de 1990, voltou a haver obras de remodelação da estação. Entre os anos de 2004 e 2015, provavelmente deverá recordar-se, funcionou o sistema de transporte hectométrico SATUOeiras. A estação de Paço de Arcos encontrava-se conectada à estação Navegantes para transbordo de passageiros.
As imagens que a NiO encontrou no arquivo da Câmara Municipal de Oeiras datam de 1910 e 1933. Numa delas é possível ver um homem, provavelmente um funcionário do espaço; na outra vemos um comboio a vapor a circular na linha férrea.