Inserido nos novos programas de Habitação de Oeiras, está um projeto que pretende criar mais 770 casas destinadas a rendas acessíveis, no espaço das antigas instalações da Estação Radionaval de Algés, segundo notícia avançada pela autarquia oeirense. A construção destes empreendimentos pretende reforçar o parque habitacional público, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do município. No total, o projeto representa um investimento de cerca de 170 milhões de euros.
“A capacidade de sonhar, de conquistar um estado melhor para as pessoas, foi o que sempre nos moveu e o que permitiu a Oeiras fazer o seu caminho exemplar em matéria de habitação”. Foi assim que o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, iniciou o seu discurso na cerimónia de assinatura do protocolo celebrado entre o Município de Oeiras e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que decorreu no dia 20 de dezembro de 2023.
O evento, realizado precisamente na Estação Radionaval Comandante Nunes Ribeiro, em Algés, contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Habitação, Marina Gonçalves, do presidente do IRHU, António Gil Leitão, do vogal do Conselho de Administração da Construção Pública EPE, Luís Andrade, e ainda com vários elementos do executivo municipal.
Sobre as políticas de habitação de Oeiras, António Costa sublinhou que “o trabalho persistente do presidente do Município, Isaltino Morais, é absolutamente exemplar e é uma das realidades que faz do concelho de Oeiras um dos socialmente mais coesos, integrados e que melhor tem vindo a se desenvolver”. Já a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, sublinhou que “é sempre um orgulho testemunhar o trabalho que é feito em Oeiras, em matéria de habitação social”.
A cerimónia encerrou com a inauguração da exposição sobre ‘35 Anos de Habitação em Oeiras’, que retrata o percurso das políticas de habitação desenvolvidas pelo município nas últimas décadas. A execução deste projeto inclui ainda a criação de um parque urbano com 12 hectares e a possibilidade de ali serem instalados equipamentos de utilização pública.
De acordo com a autarquia, a construção destas casas segue as pegadas de anteriores empreendimentos como os do Alto da Montanha, em Carnaxide, e do Parque da Junça e da Quinta dos Aciprestes, em Linda-a-Velha.