O cancro da mama tem maior probabilidade de cura se detetado a tempo. Por essa razão, é recomendado que, ao longo da vida, as mulheres realizem exames regularmente, de forma a despistar o diagnóstico da doença ou detetá-lo em fase tratável. Isso vai contribuir para baixar a morbilidade (dano geral para a saúde física e mental) e a mortalidade.
Entre março e junho poderá fazer o rastreio de forma mais fácil e acessível, perto de casa. Neste período, estará a decorrer, no concelho de Oeiras, mais uma edição de rastreio de cancro de mama, realizada pela Liga Portuguesa Contra o Cancro — Núcleo Regional do Sul, em parceria com o Serviço Nacional de Saúde e com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
O rastreio estará disponível na Unidade Móvel da Liga Portuguesa Contra o Cancro de 13 de março a 12 de junho, em dois locais diferentes. Entre 13 de março a 3 de maio, será junto ao Centro de Saúde de Paço de Arcos. Depois, entre 7 de maio a 12 de junho, a unidade passará a estar situada em Linda-a-Velha, na Alameda António Sérgio, junto ao edifício Carris.
Na unidade estará uma equipa técnica e médica, especializada na área do cancro da mama, acompanhada por equipamentos, como mamógrafos digitais diretos, que potenciam uma melhor qualidade do diagnóstico. O rastreio é gratuito, mas pautado por alguns critérios.
Só terá acesso a estas unidades móveis a população feminina, com idade compreendida entre os 50 e os 69 anos, assintomática (sem qualquer alteração na mama) e sem próteses mamárias. Não podem inscrever-se mulheres que já tenham realizado uma mastectomia ou que já tiveram cancro da mama, assim como as que fizeram uma mamografia nos últimos seis meses.
Se preenche os requisitos, vai ser convidada, via carta postal, para efetuar o rastreio, mas também poderá fazê-lo dirigindo-se a qualquer uma das unidades móveis ou agendando o exame através dos contactos telefónicos 245 009 299, 915 999 890 ou rcm.admin@nullligacontracancro.pt.
Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, no Núcleo Regional do Sul (que teve início em 1997) já se realizaram, até hoje, cerca de 5 milhões de mamografias a nível nacional e cerca de 1 milhão de mamografias na região sul. De acordo com um inquérito lançado entidade, em 2023, 98,8 por cento das utentes do rastreio do cancro da mama sentiram-se satisfeitas ou muito satisfeitas com o serviço prestado.