fit

Quer viver até aos 100 anos? Esqueça a fast food e aposte nestes 6 alimentos baratos

Documentário que viaja até às comunidades com maior longevidade do mundo descobriu a receita para envelhecer com saúde.
O documentário estreou a 30 de agosto.

Existem cinco regiões no planeta onde as pessoas vivem mais e melhor. Chamam-se Zonas Azuis e está provado que as populações destes locais atingem idades médias mais elevadas. O segredo está em hábitos saudáveis que promovem a longevidade, como o exercício e a alimentação saudável.

Okinawa, no Japão; Sardenha, em Itália; Nicoya, na Costa Rica; Ikaria, na Grécia; e Loma, no estado norte-americano da Califórnia, são os nomes das localidades onde as pessoas parecem ter uma saúde de ferro.

Dan Buettner é um dos autores e exploradores mais bem-sucedidos nos Estados Unidos da América. Desde 2003 que procura saber mais sobre as regiões onde a longevidade é maior e reuniu tudo o que conseguiu descobrir no documentário “Viver Até Aos 100: Os Segredos das Zonas Azuis”, da Netflix.

Uma das descobertas do autor e da equipa de médicos e antropólogos que o acompanham é “o exercício diário e inconsciente”. Ninguém, nestas comunidades, passa horas no ginásio ou correr maratonas. “Vivem, sim, em ambientes que constantemente os obrigam a movimentarem-se sem darem por isso”, explica Buettner. Entre ruas íngremes e tarefas de jardinagem, não há quem sofra de sedentarismo.

Contudo, a longevidade não se explica apenas por fatores físicos. O lado psicológico é também importante. “Ter um sentido, um propósito na vida pode ajudar a aumentar a longevidade. Saber o que tem a fazer quando acorda pela manhã é crucial.” Além disso, deixam de lado o stress e procuram fazer coisas que aliviam a tensão diária, como rezar ou aproveitar as chamadas happy hours.

A alimentação é outro dos segredos. Todos já ouvimos a frase “somos o que comemos”. Em comum, estas zonas têm uma dieta rica em plantas, o cuidado em não comer em demasia e até o bom hábito de beber um copo de vinho por dia.

“Estas pessoas consomem uma alimentação à base de legumes e frutas, frutos oleaginosas e sementes, tofu. Alimentos saudáveis e naturais. Não processados”, refere a nutricionista Sónia Marcelo. As escolhas que fazem impactam diretamente na saúde e bem-estar. “Se comer alimentos nutricionalmente ricos, o organismo vai funcionar corretamente. Vai ter os nutrientes, vitaminas, minerais que necessita para as suas funções metabólicas”, acrescenta.

Feijões, verduras, legumes, fruta e proteína. O plano é muito idêntico ao da conhecida dieta mediterrânica. Comem tudo o que quiserem, incluindo vinho e doces, mas caracteriza-se pelo baixo teor de gordura saturada. Ambas têm o azeite como a fonte de gordura privilegiada. “A principal diferença está na fonte de proteína que provém de alimentos vegetais”, aponta Sónia Marcelo.

Outra característica é que nunca comem demasiado. “Consomem até estarem 80 por cento satisfeitos, o que significa que as quantidades são moderadas e ligeiramente abaixo das suas necessidades energéticas.” Isto permite que não fiquem com a sensação de enfartamento, ou moleza após a refeição.

Os habitantes destes locais raramente recorrem a ingredientes exóticos ou dispendiosos para se alimentarem de forma saudável. A maioria são alimentos básicos que se encontram facilmente em supermercados e mercearias. Carregue na galeria para conhecê-los.

MAIS HISTÓRIAS DE OEIRAS

AGENDA