A marca Papinhas do Sebastião prepara uma novidade para breve, com um dos frutos favoritos dos portugueses. Sem adiantar muitos pormenores, Cláudia Silva, cofundadora do projeto, revela que a receita segue o princípio da sazonalidade — um dos pilares da empresa.
“A base será de pêra, combinada com outros ingredientes, um deles, podemos revelar, é castanha. Tivemos de esperar para avançar com a receita, porque a época da pêra é apenas em agosto. Como só trabalhamos com produtos frescos, se usássemos outras pêras não seriam naturais”, explica à NiT.
A chegada do novo sabor é resultado de uma conquista recente: desde dezembro de 2024, a produção está centralizada numa fábrica no Mercado de Paço de Arcos. A mudança de instalações trouxe estabilidade de negócio, o que permitiu desenvolver e testar novas receitas. A papa de pêra chegará às prateleiras em agosto.
“A nossa capacidade de desenvolver novos sabores aumentou. Agora temos meios para ter mais variedade e conseguir levar os nossos produtos a mais pessoas”, sublinha o casal fundador da marca à NiO.
Das experiências caseiras ao sucesso comercial
Tudo começou em 2019, quando Cláudia e Filipe Saraiva, pais de Sebastião, decidiram preparar as primeiras refeições do filho. Insatisfeitos com as opções disponíveis no mercado, criaram a suas versões.
“Preparar as papinhas do Sebastião sempre nos deu muito gozo. Os purés industriais pareciam-nos insípidos, desenxabidos, enquanto os nossos tinham uma doçura natural, com um sabor mais intenso e interessante”, recorda Filipe à NiO.
O teste final coube ao próprio Sebastião. Aprovada pelo crítico mais exigente da família, a receita tornou-se o ponto de partida para o lançamento da empresa, em 2020. Inicialmente, produziram numa cozinha alugada na Parede, e, em 2021, validaram o conceito com a abertura de uma loja online. A procura levou à expansão do negócio e, em junho de 2022, as papas chegaram às prateleiras de vários espaços em Oeiras, como a Miosótis, Biocourela, Chá da Barra, loja d’Alentejo com Amor ou Café O Papagaio, além da Bio Emotions, nas Piscinas do Jamor (Cruz Quebrada).
A Fábrica
A utilização de cozinhas industriais alugadas revelou-se pouco prática, limitada em termos logísticos e sem condições para armazenamento da fruta. “Tínhamos de utilizar a matéria-prima assim que era comprada”, recorda Cláudia.
Após várias tentativas, conseguiram um espaço próprio no Mercado de Paço de Arcos, onde transformaram uma antiga padaria numa fábrica certificada, com a produção à vista de todos. Além do espaço dedicado à confeção, há também um ponto de venda.
Além de destinadas à alimentação infantil, as papas servem para rechear doces, cobrir torradas, enriquecer granola ou até preparar gelados. “Utilizamos exclusivamente ingredientes biológicos, sem químicos. A maçã e a batata-doce vêm de produtores das Caldas da Rainha”, sublinha Filipe.
Todo o processo é artesanal, e, atualmente, a fábrica de Oeiras é a única no País exclusivamente dedicada à produção de purés de fruta artesanais com certificação biológica. Por norma, produzem cerca de 95 frascos por dia. “Selecionamos apenas as partes nobres dos frutos, de máxima qualidade e sem recorrer a métodos industriais”, reforça.
Os frascos contêm 200 gramas (aproximadamente 174 calorias) podem ser comprados online e em hipermercados Auchan da Grande Lisboa. “Somos considerados produtores locais e, por isso, estamos em várias lojas da retalhista num raio de 50 quilómetros. Podem encontrar as Papinhas do Sebastião no Auchan de Paço de Arcos, Alfragide, Amadora, Amoreiras, Cascais e queremos tentar em Almada”, revela Cláudia.
As Papinhas do Sebastião custam 3€. Contudo, se forem compradas compradas em packs de 6 nos mercados biológicos que decorrem pelo País, onde o casal vai marcando presença, ou no Mercado de Paço de Arcos, fazem desconto de quantidade e saem a 2,50€.
“Se as pessoas trouxerem o frasco, sem rótulo e devidamente lavado, nós fazemos um desconto de 50 cêntimos na compra seguinte”, revela Cláudia.
Carregue na galeria para ver algumas imagens da fábrica e das Papinhas do Sebastião.

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