O Festival Sete Sóis Sete Luas, que nasceu em 1993, é um evento que se realiza ao longo do verão, em diversas cidades, de diferentes países. Desde 1997 que passa pelo concelho de Oeiras, numa longa relação que ganhou ainda mais relevância quando, no ano 2000, o festival encontrou na Fábrica da Pólvora, em Barcarena, um dos seus palcos mais importantes, a nível internacional.
Desde junho que a 31.ª edição do evento tem levado àquele espaço diversos espetáculos, com artistas de várias partes do mundo, e assim será até dia 1 de setembro. Os concertos do Festival Sete Sóis Sete Luas vão continuar a animar as noites de sexta-feira no auditório da Fábrica da Pólvora e o próximo acontece já a 4 de agosto, com o cantor e compositor italiano Mário Incudine, que compõe e canta letras poéticas com influências do Mediterrâneo.
O objetivo do festival é, precisamente, levar o público numa verdadeira viagem ao mundo mediterrânico e lusófono através de músicos, pintores, teatro e artes de rua, com uma programação marcada pela diversidade cultural. O evento orgulha-se de ser, atualmente, um projeto promovido por uma rede cultural composta por 30 cidades de 12 países diferentes do Mediterrâneo e do mundo lusófono, como Portugal, Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Itália, Luxemburgo, Marrocos, Eslovénia, Espanha, Tunísia e Turquia.
Saiba quais são os últimos cinco concertos desta edição, a que poderá assistir na Fábrica da Pólvora.
4 de agosto (sexta-feira)
21h30 — Mario Incudine (Sicília) é um ator, cantor, músico e compositor italiano. Digno herdeiro da grande tradição dos “canta-histórias” sicilianos, já participou em centenas de concertos de música popular em todo o mundo. Para ver na Fábrica da Pólvora.
11 de agosto (sexta-feira)
21h30 — “La Réunion Kreol 7S7L Band”. A música é parte importante da alma de La Réunion e inspira-se nas diferentes culturas do Oceano Índico. Este novo projeto musical é dirigido pelo conhecido cantor e trompetista Bernard Joron do grupo Ousanousava, o mais famoso e internacional da ilha. Acontece na Fábrica da Pólvora.
18 de agosto (sexta-feira)
21h30 — “Loccisano-Corapi Quartet” (Calábria) traz um espetáculo pleno de energia, onde o cante, a “chitarra battente”, os bailes, as percussões e os instrumentos de sopro tradicionais são os grandes protagonistas. Decorre na Fábrica da Pólvora.
25 de agosto (sexta-feira)
21h30 — “Manatapu” (Malta) é uma banda, formada em 2012, composta por seis músicos e inspira-se numa série de sons e géneros que vão do folk ao rock, do funk ao blues, da música popular ao hip-hop. A banda apresenta um repertório multilingue, em maltês, espanhol, francês e inglês. Para ver na Fábrica da Pólvora.
1 de setembro (sexta-feira)
21h30 — “Med Luso 7Sóis Band” (Brasil, Espanha, França, Itália, Portugal) que reúne seis músicos, que desenvolvem um repertório original inspirado nos ideais iluministas do Festival Sete Sóis Sete Luas e com criação musical de acordo com as tradições de cada músico. Realiza-se na Fábrica da Pólvora.
Pode encontrar mais informações sobre o festival no site ou na página de Facebook. A entrada é gratuita mas limitada aos lugares disponíveis (e recomendada a maiores de seis anos). Para mais informações pode contactar o número 214 408 565 ou o email carlos.pinto@nulloeiras.pt.