Qual é a probabilidade de se apaixonar à primeira vista na próxima viagem de avião? É essa a experiência que aguarda Hadley e Oliver, dois jovens que se conhecem, acidentalmente, no aeroporto JFK, em Nova Iorque.
Após uma troca de palavras, e de uma ou outra piada, a química é inegável. Coincidência das coincidências, os dois embarcam no mesmo voo e ficam sentados lado a lado. Durante as sete horas de viagem rumo a Londres, o primeiro encontro improvisado revela-lhes que este pode mesmo ser um amor à primeira vista.
Antes de irem cada um para seu lado, selam o encontro com uma troca de números. Só que um azar acaba por destruir o telemóvel de Hadley e, com ele, o único elo de ligação que os podia manter em contacto. E é aqui que entra novamente a estatística: qual é a probabilidade de os dois se reencontrarem? Quase nula. Pois bem, nasce assim a nova comédia romântica da Netflix, “A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista”.
O novo filme da plataforma estreou a 16 de setembro e é atualmente o mais visto em todo o mundo — em Portugal lidera também o ranking no primeiro posto. O argumento é uma adaptação do livro com o mesmo nome, lançado por Jennifer E. Smith, em 2013. A obra foi bem-sucedida e bastante elogiada. E, quase de imediato, que os direitos para a produção de um filme foram garantidos, apesar de ter sido necessário esperar uma década até à aguardada estreia.
Na dupla de protagonistas estão Haley Lu Richardson — cara cada vez mais presente, depois das aparições em “The White Lotus” e “Columbus” — e Ben Hardy. Toda a aventura de Hadley e Oliver é narrada pela voz de Jameela Jamil. O elenco conta ainda com nomes como Katrina Nare, Rob Delaney, Tom Taulor, Dexter Fletcher e Sally Phillips.
Além do sucesso que tem feito nos rankings dos mais vistos na Netflix, tem também recebido boas notas e elogios dos críticos. Está com um exemplar 81 por cento no agregador de críticas Rotten Tomatoes.
“Falha em muitas coisas, mas quando acerta — uma linha temporal contida, dois protagonistas capazes e carismáticos —, acerta em cheio no alvo”, elogia o “The Guardian”. “Qual é a probabilidade de uma premissa tão pouco imaginativa como esta, emergir como um drama romântico capaz?”, nota o “The New York Times”.