Depois de projetos como “Tabu” e “Princípio, Meio e Fim”, na SIC, Bruno Nogueira está de volta à RTP1. O humorista de 43 anos já tinha trabalhado anteriormente no canal público, em produções como “Os Contemporâneos”, “O Último a Sair” ou o talk show “Lado B”. Prepara-se , agora, para apresentar um formato distinto dos projetos anteriores.
O regresso de Nogueira à RTP1 foi confirmado em outubro passado, durante a apresentação da nova grelha do canal em Lisboa — que, desde logo, revelada uma forte aposta na área do humor. Na altura, Bruno Nogueira confirmou que estava a trabalhar num novo projeto, sem adiantar pormenores. “Vai ser uma coisa incrível. Se for aquilo que estou a imaginar, vai ser muito engraçado”, disse Bruno Nogueira.
Sabemos agora que será uma série de humor chamada “Ruído”, ainda sem data oficial de estreia. A novidade foi anunciada esta sexta-feira, 18 de abril, com o primeiro teaser da produção. “Depois de oito meses de trabalho. Finalmente”, escreveu o guionista Frederico Pombares, nas redes sociais.
“Num tempo distópico, onde foi aprovada uma lei que proíbe o riso, vive-se um ambiente de medo e desconfiança. Foi retirada a liberdade para expressar qualquer tipo de alegria em público. Como forma de resistência, um grupo de atores e argumentistas decide criar um movimento clandestino para que as pessoas possam rir em segredo”, pode ler-se na sinopse da produção.
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Quanto ao elenco, vai incluir nomes como Albano Jerónimo, Gabriela Barros, Rita Cabaço e o próprio Bruno Nogueira, que interpreta uma das personagens. O humorista Carlos Coutinho Vilhena também faz parte da equipa de criadores do programa.
Quando foi revelado que Bruno Nogueira estaria a trabalhar num novo projeto para a RTP1, o diretor do canal, José Fragoso, adiantou que seria algo “singular”, “novo” e “diferente de todos os formatos que já experimentou”. “Tem um elenco fixo de atores que operam em duas situações diferentes em cada programa”, disse, na altura.
A aposta levou Bruno Nogueira a deixar um elogio à estação de televisão. “Numa altura em que o humor tem um bocadinho de medo de arriscar, não tanto pelos conteúdos, mas por aquilo que pode trazer ou não de audiência, há muitas coisas que estão à volta disso e que, muitas vezes, corrompem o próprio humor. Haver espaço para fazer isso é muito bom nos dias que correm”, sublinhou.
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