É já este domingo, 8 de setembro, que os “Filminhos Infantis à Solta pelo País” voltam a animar a manhã dos mais pequenos com um conjunto de curtas-metragens. Depois de passar por Carnaxide e Paço de Arcos nos últimos meses, desta vez, o evento acontece no Auditório Municipal Maestro César Batalha, em Oeiras.
Ao todo, serão exibidos oito filmes que misturam entretenimento com conteúdos pedagógicos. Começa às 11 horas e terá a duração total de 55 minutos. O evento, organizado desde 2014 pela Zero em Comportamento, destina-se a miúdos entre os quatro e os dez anos.
A sessão começa com “Maestro“, filme húngaro de cinco minutos, realizado por Geza M. Toth e lançado em 2005. Conta a história de um maestro a preparar-se para entrar em cena, faltando apenas cinco minutos para o concerto. Atrás das cortinas, concentrado, ensaia cada movimento, mas o tempo está a esgotar-se.
Segue-se “A lengalenga da Panqueca“, de 2009. Com seis minutos, a curta alemã é assinada por Kai Pannen. “Não há muito tempo, quando o Sr. Bumble decidiu que queria comer uma panqueca, aconteceu algo muito estranho: quando ele a virava com um pequeno sacão, a panqueca voou pela janela aberta”, refere a sinopse.
“Mancha e Manchinhas: o Circo“, de 2012, tem sete minutos. O filme chega da Suécia, realizado por Uzi Geffenblad e Lotta Geffenblad, para contar aos miúdos a história de uma ida ao circo e de como as personagens ficam impressionadas com os acrobatas. Tentam fazer acrobacias, mas é tão difícil que acabam só por conseguir ficar de cabeça para baixo.
“Guarda-Chuvas“, uma coprodução de Espanha e França, é a obra que se segue. Criada por José Prats, com dez minutos, foi lançada em 2020. “Numa terra distante, onde a chuva nunca para, uma menina de seis anos passa os dias brincando descuidadamente com sua cadela sob a barba protetora do pai. Certa noite, a vida da menina muda totalmente quando a cadelinha desaparece. Para a encontrar, embarca numa aventura de autodescoberta onde será obrigada a enfrentar seu grande medo, a chuva”, pode ler-se na apresentação.
Da Argentina chega “A Terra nas minhas mãos — sem camada de ozono”, com cinco minutos. Realizado por Nicolás Conte e lançado em 2016, o filme pretende suscitar a curiosidade sobre o que acontece se o buraco da camada de Ozono continuar a crescer. Mara, com a ajuda do seu gato Pantufla e com um pouco de imaginação, descobre uma solução para salvar o Planeta Terra.
Segue-se “Ian, uma história sobre inclusão“, de 2018, com nove minutos. Ian nasceu com paralisia cerebral. Como qualquer miúdo, também quer ter amigos, mas a discriminação e o bullying afastam-no do recreio. No entanto, a sua persistência e força interior desencadearão algo surpreendente. O filme argentino foi realizado por Abel Goldfarb.
A sessão continua com a obra francesa “Demasiado Principezinho“, de Zoia Trofimova. Lançado em 2002, com sete minutos, mostra um sol a nascer no horizonte, com algumas manchas na superfície. Cheio de determinação e muita paciência, um rapaz pequeníssimo, mas muito decidido, vai tentar limpar aquelas nódoas com todos os métodos ao seu alcance.
A iniciativa termina com a curta francesa “Boom“, de 2022, criada por Gabriel Augerai. Com seis minutos e a promessa de umas boas gargalhadas, o filme apresenta “um casal de pássaros, com ar idiota, que dá o seu melhor para proteger os ovos de uma erupção vulcânica”.
A sessão para famílias custa 3€ por pessoa, com reserva e pagamento até ao dia da mesma. O valor sobe para 3,50€ caso não efetuar reserva e fizer o pagamento no próprio dia. Pode comprá-los online ou reservar através do número 919 819 597.