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Slow Handmade: a marca de acessórios oeirense para quem quer “viver mais devagar”

É em casa, em Queijas, que Susana Alves cria colares, pulseiras e brincos. Agora pode encomendá-los através da nova loja online.
A marca quer incentivar o "slow living". Imagem: Freepik

Artesã, fotógrafa, editora, gestora de redes sociais, relações públicas e administrativa. São diferentes funções necessárias ao bom funcionamento de uma marca, mas feitas por uma pessoa só. A equipa da Slow Handmade tem apenas um nome: Susana Alves, 46 anos, fundadora e criativa responsável pelos acessórios de moda que compõem este projeto.

É ela que faz tudo desde junho de 2021, quando decidiu arriscar e, a par com a sua profissão (professora de inglês do secundário, em ensino privado), lançar um negócio próprio. Tudo começou em casa, em Queijas, na época dos confinamentos da pandemia, quando passou a ter de dar aulas online. “Era muito desgastante, passar muitas horas ao computador e senti que precisava de algo para desanuviar”, começa por contar à NiO. 

Sempre gostou de bijuteria e, quase como um regresso à juventude, começou a criar colares com missangas. “Ia fazendo e colocando em alguns espaços em casa, pendurados. Quando tudo começou a abrir e pude voltar a receber pessoas em casa, as minhas amigas comentavam as peças que tinha expostas. As pessoas à minha volta sugeriam que abrisse uma página nas redes sociais e a insistência era tanta que acabei por fazê-lo”, revela Susana.

Por ser também apaixonado pela área da fotografia, tirou ela própria as fotografias das peças para colocar na página. “Adorei o lado criativo que todo esse processo pedia, desde criar as peças, tirar as fotografias, desenvolver o logotipo da marca. Com a Slow consigo ter este lado de criatividade que gosto muito”, conta. 

No início, só fazia colares. Até que algumas das colegas começaram a pedir brincos e as encomendas foram crescendo. Daí, passou também para a produção de pulseiras e são estes os três tipos de peças que a Slow Handmade produz até hoje. “Quando percebi que o projeto estava a crescer, comecei a contactar fornecedores e descobrir todo um novo mundo”, revela. 

O nome é um conselho e um convite às clientes aproveitarem o bom da vida, vivendo-a mais devagar, apreciando os momentos e as pessoas que as rodeiam, saboreando “todas as coisas bonitas que chegam até nós” como, por exemplo, um par de brincos que vai condizer na perfeição com o outfit escolhido para determinada festa, ou o colar que vai ser o presente ideal para aquela amiga que adora acessórios. 

Assume-se como uma marca descontraída e “com boa energia”, que quer transmitir um “conceito de leveza, de mimo”, como descreve Susana. “Queremos estar lá, nos momentos mais importantes”, aponta. Mais do que produzir bijuteria, a Slow Handmade quer criar “memórias de dias felizes, sorrisos na cara de quem nos recebe e usa”. 

Brincos Emerald (9,90€).

Maioritariamente produzidas à mão, Susana dedica-lhes o tempo livre que tem, normalmente “quando há silêncio em casa”. Considera-a uma atividade muito terapêutica. “É ótima principalmente porque sinto que tenho muita criatividade e preciso extravasar. A marca permite-me isso”, conta.

Todos os artigos, entre colares, brincos e pulseiras, têm valores entre os 7,90€ a 12,50€, pela vontade de Susana em criar artigos acessíveis a todos. Entre os artigos num estilo boho chic a outros mais sofisticados, há opções para todos os gostos. 

A novidade de 2024

Dois anos e meio depois de criar a marca, Susana sentiu que estava na hora de dar mais um passo e tornar a Slow Handmade mais profissional. Até então, as encomendas eram feitas através das páginas de Instagram e Facebook. Agora, as compras online já podem ser realizadas no novo site da marca, lançado no dia 7 de janeiro. 

“Acho que dá muito mais credibilidade à marca e mais confiança a quem compra. É diferente”, confessa Susana. “Além disso, facilita-me o processo, recebo as encomendas e pagamentos por lá e é só tratar de enviar. Nas alturas em que o volume de encomendas aumentar, como no verão ou no Natal, será muito mais prático. Está mais funcional e o feedback tem sido muito bom”, sublinha a empreendedora.

Com a Slow criada à sua imagem, Susana dá muita atenção aos detalhes, desde aqueles que coloca nos produtos, como todo o processo até que chegam às clientes, como é o caso dos embrulhos. “Tudo é importante e faço questão que os clientes percebam isso quando recebem a encomenda. Escrevo um bilhete à mão, personalizado o embrulho, os pormenores fazem a diferença”, conta. “As pessoas vêm agradecer-me a simpatia e isso é gratificante”, conclui.

Apesar de o inverno ser uma época mais baixa a nível de compras (tirando os casos pontuais do Natal e Dia dos Namorados, por exemplo), é uma boa altura para repor algum stock, como garante a artesã. É também esse um dos motivos pelos quais não costuma participar em mercados de rua. “É preciso ter um volume muito grande de peças e, como não é o meu principal trabalho, tenho que gerir bem o tempo e o stock”, afirma Susana, surpresa mas feliz com o crescimento que a marca tem registado continuamente. 

Se ainda não sabe o que oferecer (ou pedir para receber) no Dia dos Namorados, ou até num aniversário ou no Dia da Mãe, aqui vai encontrar boas sugestões. Carregue na galeria para conhecer algumas peças da Slow Handmade. 

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