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O truque infalível para descobrir que cores a favorecem (e as que nunca deve usar)

Pode experimentar testar em casa a dica para saber quais são os tons que fazem sobressair as suas melhores características naturais.
Pode ter de fugir dos tons mais claros.

É fácil imaginar um grupo de mulheres que já pensaram em mudar de cor de cabelo, passaram à ação e depois não gostaram do resultado. O problema está, muitas vezes, no facto de tentarmos seguir as tendências sem perceber se realmente se adapta a nós, ao nosso estilo e características físicas. O mesmo é válido, claro, para a maquilhagem e para as roupas.

A análise de cor avalia precisamente a cor da pele, do cabelo e dos olhos de cada pessoa para determinar que quais os melhores tons que ajudam a destacá-la da melhor forma. No seu livro “Color Me Beautiful”, lançado em 1988, Carole Jackson foi uma das primeiras pessoas a falar sobre o fenómeno. Desde então, a fórmula tornou-se tão popular nas redes sociais que a hashtag #coloranalysis já soma 890 milhões de visualizações no TikTok.

“Há tonalidades que evidenciam as rugas de expressão, as manchas ou as marcas na pele. Com as escolhas certas, aquelas que nos valorizam, podemos potencializar mais a nossa imagem”, explica Ana Gonçalves, consultora de imagem. “É importante fazer escolhas que evidenciam a nossa beleza natural.”

Para facilitar a escolha diária, atribui-se uma estação do ano (e as cores que lhe são associadas) com base no facto de a amostra de pigmentos a tornarem mais brilhante ou apagada. Normalmente, seguram-se pedaços de tecido, com diferentes tonalidades, à volta do rosto. O objetivo é mostrar como alguns refletem a luz, enquanto outras projetam sombras nos olhos ou no queixo.

Embora o método seja expandido por subdivisões — como quente ou frio —, a principal divisão é pelo método sazonal. Consoante os traços naturais de cada pessoa, o perfil pode ser identificado como a primavera, o verão, o outono ou o inverno.  

À estação mais fria do ano, normalmente pertencem pessoas com uma pele clara, mas cabelo e olhos mais escuros. É uma paleta que contém opções mais intensas e vibrantes. Por norma, os tons que mais favorecem são os jewel tones (ou traduzindo, as cores das pedras preciosas) mais fortes, como o vermelho, o azul e o verde. Mas também funcionam os neutros mais clássicos, como o preto, o branco e o azul-marinho.

As pessoas com características mais claras, desde o cabelo aos olhos, têm uma paleta de verão. “Consiste em tons mais frios ou suaves, ligados à natureza”, explica. “Tal como a própria estação do ano, como um mergulho em água fria”.  Ao contrário das cores intensas, a melhor aposta do grupo são pigmentos claros e pastel, como rosa ou azul.

Com a primavera, já vemos mais amarelos na constituição. Como são pessoas com características mais quentes, como a pele dourada e o cabelo quente, a seleção de cores é quente, brilhante e algo saturada. Não vai encontrar quase nenhum subtom frio, mas vermelhos alaranjados, rosa pêssego e vários castanhos, assim como alguns verdes vibrantes.

Por fim, sobram os cabelos, olhos e a pele escura. Falamos, claro, do perfil associado ao outono e dos tons escuros e quentes. “São pessoas que aceitam pigmentos mais terrosos, como vemos na natureza, como o cáqui ou o laranja”, reforça Ana. Outras opções passam pelo verde oliva, amarelo torrado ou castanho.

No entanto, a melhor forma para tirar proveito do truque é testando-o, com duas ou três peças de roupa que tenha em casa, à frente de um espelho.  “Podemos testar uma cor da nossa paleta e outra que não é”, conclui. Com uma boa luz natural, percebemos que há certas opções dão vida à pessoa, um ar “saudável”, enquanto outras criam uma imagem mais desbotada, “cinzentona” e pálida.

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