Estudante universitária, stylist, gestora de redes sociais, modelo, fotógrafa, artesã e relações públicas. Atualmente, manter um negócio online exige o cumprimento de todas estas funções, ao mesmo tempo. No caso da Loly Pompy, a gestão é feita pela jovem Carolina Cardoso, de 20 anos, que criou a marca com mãe, Sónia Nunes. Foi em casa, em Barcarena, que tudo começou.
Carolina recorda-se de, em pequena, ver a mãe a criar bijuteria e a receber elogios das amigas pelo bom gosto das peças. Anos mais tarde, começou a desenvolver artigos personalizados e Carolina quis também aprender esta arte. Em 2018 criaram juntas o projeto que, numa primeira fase, só vendia para amigos.
No entanto, tiveram que fazer uma pausa no projeto. Com a chegada da pandemia, Carolina passava mais tempo em casa e Sónia tinha ficado desempregada. Para se distraírem, decidiram retomar o negócio, desta vez, numa vertente mais profissional. O objetivo era marcar a diferença em relação a outros negócios de roupa nas redes sociais.
“Nunca quisemos ter a loja só porque sim. Não era só porque estava na moda vender roupa, não pensamos assim. A ideia era trazer o amor que tínhamos por roupa e pela conjugação de peças”, conta Carolina à New in Oeiras.
Em novembro de 2023, a marca decidiu inovar e abrir uma nova secção de acessórios, a par com a roupa. “No Instagram criámos duas vertentes: a Loly Pompy inicial, que agora se foca só em roupa, e a Loly Pompy Acessórios. Esta divisão ajuda-nos na organização uma vez que, como ainda estou a estudar, torna-se difícil conciliar tudo”.
A nova aposta apresenta acessórios minimalistas. Alguns são encomendados a fornecedores e outros produzidos por Carolina, que também podem ser criados à medida do cliente. Esta novidade não é só para o público feminino, já que a marca tem também propostas para homens. Os preços variam entre os 10€ e 15€.
Na Loly consegue encontrar argolas de vários tamanhos, que podem ser douradas, prateadas ou com alguns detalhes de pérolas. Entre os colares há alguns mais simples, com uma corrente, e outros mais trabalhados com uma medalha em ródio, por exemplo. Os conjuntos de pulseiras e anéis misturam a simplicidade com o casual, segundo a marca, que acompanha as peças com algumas dicas sobre como preservá-las e protegê-las.
Além da oferta de roupa, carteiras e bijuteria, outro dos focos da marca é o aconselhamento de styling, um serviço que mãe e filha adoram. “Temos um grupo de WhatsApp com clientes fixas, onde aconselhamos modelos de acordo com o gosto delas e vamos mostrando as novidades, ou seja, além da venda quisemos ter o aconselhamento.”
As encomendas podem ser feitas através de mensagem privada no Instagram ou Facebook. Para os residentes de Oeiras, existe a opção de entregar a encomenda em mão, para evitar o custo dos portes.
A escolha das peças para a loja é baseada nos gostos de diferentes tipos de público. A jovem conta que costuma entrar em “despique” com a mãe, pois têm gostos distintos. “O nosso critério é escolher peças que os clientes possam usar sempre no dia a dia”, refere Carolina, que foi também a responsável pela escolha do nome do projeto: “Estava sentada na secretária do meu quarto a pensar e surgiu ‘loly’ de lolipop, chupa-chupas, e ‘pompy’ de pompons”.
O futuro da Loly Pompy
Nos próximos meses, a marca quer apostar em novas coleções de roupa e também diferentes acessórios. “Estamos a apostar muito na parte da bijuteria, começámos o fabrico das peças para o verão, processo que exige alguma antecedência”, sublinha Carolina.
A jovem confessou também à NiO que a Loly Pompy pretende estar presente em diferentes vários mercados de rua e de artesanato: “Enviámos várias candidaturas para mercados, porque achamos importante o contacto físico com o cliente e é uma maneira de nos darmos a conhecer, ou seja, sairmos do online”. No futuro, Carolina gostaria de abrir uma loja física. Por enquanto tem apenas um showroom, que as clientes podem visitar, por marcação.
Carregue na galeria para conhecer algumas peças da Loly Pompy.
