Se já era fã da roupa da Maracuiá, agora vai poder ter os famosos padrões africanos nos pés. É uma das mais recentes novidades da marca oeirense que, depois de ter lançado a nova coleção “Kubata”, no final de março, com vestidos, tops e quimonos, tem vindo a enriquecê-la com acessórios (como clutches e fios para óculos, já esgotados). Todos feitos com capulanas, claro.
Foi no início de maio que chegaram à loja online da Maracuiá aquelas que são as primeiras peças de calçado da marca. Em plena primavera e a caminhar a passos largos para o início do verão, a ideia não podia ser outra: chinelos, ideais para a época quente.
Diferentes dos que, certamente, costuma usar, estes chinelos são feitos com tecidos africanos, cujos padrões coloridos lhes conferem uma grande originalidade. Pode usá-los no conforto de sua casa ou nas idas à praia. O certo é que as cores fortes e os diferentes padrões lhe vão permitir criar looks arrojados. Pode escolher um outfit 100 por cento Maracuiá, ou conjugá-los com outras peças.
À New in Oeiras, Joana Centeno, fundadora da marca explica o nome escolhido para a nova coleção. “Kubata significa ‘casa rústica’, tipicamente chamada em Angola às habitações das comunidades mais modestas. Escolhemos este nome pela simbologia que a coleção tem, não mudámos as nossas origens, sabemos de onde vimos e para onde caminhamos e, por este motivo, a marca mantém-se e manter-se-á fiel à inspiração africana”.
Além das capulanas, para a produção dos chinelos, a marca faz aproveitamento de material, como borracha reutilizada, feita a partir de pneus. “Somos uma marca sustentável, por isso os nossos artigos são produzidos com responsabilidade ambiental”, garante a Maracuiá.

Por isso mesmo, as peças são também feitas em pequenas quantidades e limitadas ao stock existente. Isso significa que não vai encontrar todos os números disponíveis nos chinelos, mas com sorte ainda terá o seu. Pode verificar na loja online da marca. Existem quatro modelos disponíveis de chinelos, todos com o custo de 20€.
Todas as peças da Maracuiá são feitas à mão, produzidas por costureiros e artesãos moçambicanos, podendo apresentar ligeiras diferenças e variações relativamente às imagens que encontra no site, o que as torna únicas e especiais.
O design é pensado pela fundadora, Joana Centeno, que se apaixonou por estes tecidos quando foi viver para Angola, em 2013. Mas foi só uns anos depois, já em Moçambique, que decidiu fazer nascer a marca, lançada em 2020, inspirada na magia de África.
“A vontade de criar algo diferenciador e acessível a vários padrões de beleza fez com que este projeto representasse um bocadinho de mim, o meu sangue luso-angolano, a minha teimosia em pintar a vida de várias cores e da ambição que tenho em mudar o mundo, pelo trabalho e pelo talento das pessoas”, refere.
Carregue na galeria para conhecer todos os novos modelos de chinelos da Maracuiá, assim como outras peças da coleção “Kubata”.