A história do Parreirinha tem mais de 30 anos. Começou como um negócio familiar, na zona de Tercena, que passou de pais para filhos. Com um conceito de taberna, ao início, foi transformado num restaurante mais conceituado pela segunda geração. Durante esse tempo, tornou-se um destino gastronómico habitual para o casal Isabel e António Mira.
“Um dia, tínhamos ido almoçar ao espaço e reparámos que a filha do Diamantino, o fundador, estava muito abatida. Perguntamos o que se passava e foi nesse momento que nos apercebemos que havia a possibilidade de trespassar o restaurante”, começa por contar Isabel, de 66 anos. A atual proprietária recorda que, nessa altura, estava a pensar mudar de vida e abandonar o emprego que tinha na área financeira há cerca de três décadas.
“Nunca tinha pensado em estabelecer-me por conta própria num restaurante, mas fi-lo por ser o Parreirinha. É uma dinâmica diferente, neste espaço os clientes são amigos e possui uma forte envolvência familiar”, refere. O acordo surgiu a 1 de novembro de 2011 e a partir daí passou a ser responsabilidade de Isabel e António. Deste essa época, o restaurante fechou apenas durante os meses de confinamento na pandemia da Covid-19.
O objetivo do casal foi, desde o início, manter a essência que o espaço tinha conquistado. “Um dos exemplos do ambiente familiar é o facto de termos guardanapos personalizados para os clientes habituais. Acabámos por intensificar um pouco essa vertente”, conta. Nesse sentido, a equipa original foi mantida, apesar de ter crescido ao longo dos anos.
Com uma clientela habitual, recentemente, o restaurante voltou entrou no radar de novos foodies oeirense, após ter sido sugerido pelo Presidente da Câmara Municipal, Isaltino Morais. No último ano, o autarca tornou-se viral nas redes sociais pelas partilhas gastronómicas, com dicas de onde almoçar ou jantar nesta zona.
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Uma das primeiras paragens do ano foi, precisamente, o restaurante Parreirinha que é conhecido pela comida tradicional e de conforto a preços acessíveis. No entanto, esta não foi a primeira vez que Isaltino Morais almoçou no espaço.
“É sempre um prazer servir o presidente, mas desta vez acabou por publicar nas redes sociais”, diz Isabel. Apesar dos clientes já serem antigos, nos últimos dias, o espaço tem recebido mais caras novas que procuram seguir o guia de restaurantes de Isaltino.
Dentro dos pratos mais procurados, o Parreirinha destaca o arroz de lingueirão ou de línguas de bacalhau, os filetes com açorda de ovas, carne de coelho, massa de garoupa e camarão, iscas e bochechas estufadas.
A responsável garante que os pratos são alterados todos os dias, com diferentes sugestões dentro da cozinha tradicional portuguesa. O único dia fixo é sexta-feira, com o cozido à portuguesa pelo preço de 19,50€. Nos restantes dias, os preços rondam, em média, 17€ a 20€ por refeição.
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