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Neste restaurante oeirense continua tudo “à molhada”, mas agora com novos petiscos

O Molhanga mudou uma parte da carta, mas o conceito continua o mesmo: há um molho para cada prato e vai querer provar todos.
Carpaccio de novilho com molho de mostarda é uma das novidades.

No dia em que marcar um jantar com os seus amigos no Molhanga, o melhor é saltar a hora do lanche porque, acredite, vai querer ter apetite para provar um bocadinho de tudo o que o restaurante oeirense tem no menu. O espaço, assumidamente dedicado aos petiscos, abriu em abril deste ano com um conceito que passa por ter diferentes molhos a acompanhar as iguarias servidas, das entradas às sobremesas.

Com vontade de estar constantemente a surpreender os clientes, o espaço introduziu novidades na carta habitual. “Trabalhamos muito com clientes locais, de proximidade, temos clientes que moram aqui na zona que vêm várias vezes e queremos que possam ter novos sabores para provar”, conta à NiO João Carvalho, o responsável, com vontade de conquistar também clientes novos que ainda não conheçam o restaurante. 

A criatividade começa na cozinha. É lá que a chef Isabel Amorim e o próprio João fazem os testes para novos pratos, provam ingredientes e testam molhos, para perceber os sabores que combinam e que vão agradar ao paladar exigente de quem se habituou às especialidades que saem desta parceria de sucesso. “Estamos sempre com ideias novas, constantemente a querer inventar pratos novos”, sublinha João, garantindo que as novidades não ficam por aqui: “Já estou a pensar introduzir novos pratos em novembro, quando começar a época mais fria”, conclui. 

A chef Béu, como gosta de ser chamada, é adepta de uma cozinha criativa e sustentável. É a própria que nos conta que aproveita todas as partes dos alimentos, até aqueles que muitas vezes se deitam fora, como cascas, talos ou sementes, para compor as refeições. “Tudo tem uso, tudo tem proveito e sabor”, defende. O facto de a cozinha ser aberta, permite aos clientes espreitar o trabalho frenético da chef para que todos os pratos cheguem perfeitos à mesa. 

Os pratos que tem (mesmo) de provar

Saíram alguns petiscos do antigo menu, para que seis novas opções pudessem entrar. No campo das entradas, tem agora as bruschettas (9,50€), uma de ricota e tomate seco caseiros e outra de pama com queijo chèvre, rúcula e redução de creme balsâmico. O carpaccio de angus (10€) é também novidade, servido com rúcula, alcaparracas, rabanete, cebola caramelizada e molho de mostarda caseiro.

Seguimos para os novos petiscos. Se gostar de camarão, pode pedir o picante (13€) flameado na frigideira e acompanhado por molho picante e arroz de amêndoas ou o ceviche de camarão (15€), com milho crocante, salsa de manga e leite tigre caseiro. No lado da carne, não deixe de provar as croquetas (9,50€) de porco desfiado com bacon, acompanhadas de molho de cogumelos e cerveja preta ou o ragú (13€), uma salsicha fresca com bacon em cama de batata doce roxa ou massa, conforme a época. Se ainda tiver barriga para mais, finalize com o risotto (14€) de cogumelos com tomate confitado e molho de queijo. 

O ideal é ir até ao espaço com um grupo de amigos ou familiares e pedir vários petiscos para partilhar e todos provaram um bocadinho de tudo. Além das novidades, há outras iguarias que talvez ainda não tenha provado e que se mantiveram na carta pelo sucesso que fazem junto dos clientes.

Falamos do pama de camarão (11€); do “à Brás” (10€), alheira com alho francês, batata palha e molho hollandaise; a panelinha de queijos (9€), um fondue de queijo de Azeitão acompanhado de geleia de pimentos; os cogumelos à Bulhão Pato (7€); as bolinhas de bacalhau (9€); os peixinhos da horta (7€), feitos com couve-flor e com molho alioli cremoso de salsa e alecrim; e para quem gosta de carne, o bife da vazia trinchado (15€), entre outros. 

Não pudemos deixar de reparar que na carta há três petiscos com camarão, entre um já existente e duas novidades. A explicação é simples: “O pessoal adora camarão. Pedem muito. O panado é um dos best sellers, a que acrescentámos o nosso sweet chilli caseiro, há também o camarão picante para ser diferente, e um mais fresco, o ceviche, com leite tigre feito à moda mexicana, que tem saído muito bem”, conta João. 

Por outro lado, “há petiscos que já tivemos e podem voltar, como a tomatada, mas sempre dando um twist novo”, sublinha o responsável. Para acompanhar, entre refrigerantes, há também vinho, cerveja e sangrias de espumantes: uma com frutos vermelhos e vodka, outra com maracujá e rum, e uma terceira com pepino e gin.

Pode escolher fazer a refeição na sala interior ou na esplanada, ótima para aproveitar os finais de tarde. É que o Molhanga mudou também os horários em relação aos que tinha quando abriu portas. “Neste momento, estamos mesmo com conceito de petiscos ao final do dia, de quarta a sábado, das 17h30 às 23 horas. A ideia é seguir um pouco o conceito que há em Espanha de ir comer uns petiscos a seguir ao trabalho”, explica João. Ao domingo abrem para os almoços.

O restaurante está também aberto a fazer jantares de grupo, com um menu de valor fixo, consoante o número de pessoas. O ideal é falar com os responsáveis se tem vontade de realizar lá o seu jantar de aniversário, por exemplo. E pensando um pouco mais à frente, também vão existir menus para jantares de Natal, revela o responsável à NiO. 

Por enquanto, pode aproveitar o calor que ainda se faz sentir e ir até lá ao final do dia, descontrair com boa companhia e boa comida. Carregue na galeria para ver imagens do espaço e de alguns petiscos que pode provar.

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FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    R. Ernesto Veiga de Oliveira 10A
    2780-052 Oeiras
  • HORÁRIO
  • Quarta a sábado das 17h às 23h
  • Domingo das 12h às 15h
PREÇO MÉDIO
Entre 10€ e 20€
TIPO DE COMIDA
Tapas

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