Apesar de trabalhar na construção civil, Pedro Esteves sempre sentiu um fascínio pelo mundo da restauração. Por isso, juntou-se a um dos atuais sócios, Daniel Loureiro, e a outro colega, Filipe Santos, e juntos criaram um conceito que na altura era pioneiro em Paço de Arcos: uma cafetaria que estava aberta até à meia-noite.
“No fundo juntamos as nossas valências e criamos um negócio em conjunto. Acabei por ficar mais na área da gestão e contabilidade, que me fascina enquanto o Daniel e o Filipe acabaram por ficar responsáveis pela elaboração da carta”, salienta Pedro de 48 anos. Apesar de Filipe ter saído do projeto no final de 2023, foi um elemento fundamental para a concretização do conceito do Abakua, em Paço de Arcos.
Em 2013, optaram por tornar-se por uma cafetaria onde o foco eram refeição rápidas à base de pão fresco, como tostas, saladas, petiscos e sopas do dia. “Tudo era colocado no forno na hora, para que pudesse ser o mais fresco possível”. A estes pratos, juntaram ainda várias cervejas importadas que passaram a ser o ponto forte Abakua. “Nessa altura, ainda não havia grande oferta nesse sentido em Oeiras e sentíamos que era essencial ter num bar”. Daí terem escolhido um horário alargado, para que possa oferecer petiscos fora de horas.
Anos mais tarde, poucos meses após a pandemia, os proprietários sentiram a necessidade de alterar este conceito. “Fechamos apenas uma semana, no entanto sentíamos que nos tínhamos de adaptar ao público e às circunstâncias”. A mudança aconteceu em 2019, onde o espaço decidiu apostar em hambúrgueres feitos com carne fresca, pregos e saladas. Em poucos meses, a equipa do restaurante passou de ter uma equipa de apenas duas pessoas para 14 devido à quantidade de trabalho e o sucesso dos novos pratos. “Sentíamos que as pessoas precisavam de algo mais do que apenas petiscos ligeiros”.
O Abakua tem crescido tanto, que, no verão de 2024, decidiram abrir um segundo espaço no concelho, desta vez, em Queluz de Baixo. Apesar da aposta ser semelhante, a diferença entre os dois negócios está nos espaços. Em Paço de Arcos o local é mais reduzido e conta com cerca de 35 lugares, já em Queluz aceitam reservas para grandes grupos, sendo que tem 70 lugares disponíveis.
O restaurante é conhecido pela sua inspiração no rock dos anos 70, 80 e ainda 90, que, além de serem os temas mais tocados no espaço, também se reflete na própria decoração. Os elementos que mais chamam à atenção são as paredes forradas a madeira, a combinar com as mesas e cadeiras.
No menu poderá encontrar vários hambúrgueres artesanais, saladas e petiscos. Dentro desta oferta, há o hambúrguer Abakua que é feito com 130 gramas de carne de vaca, queijo flamengo, cheddar, bacon, cebola frita e molhos (11,4€), o hambúrguer Verde, que leva 130 gramas de carne de peru, queijo mozzarela fresco, cebola e pickles (11,9€), caso procura inspiração americana, pode testar o hambúrguer Americano com 130 gramas de carne de vaca, bacon, alface, queijo cheddar e molho especial (11,9€).
Se procura uma opção vegetariana, também há um hambúrguer para si. A “carne” é feita de beterraba, grão e quinoa com queijo flamingo e cheddar, ovo estrelado, cogumelos salteados (12,9€). Todos estas propostas são acompanhadas de salada e batata-frita. Há ainda opções de salada. A mais pedida é a de frango, que é composta por frango grelhado, manjericão, limão e fatias de manga (9,7€) ou quem prefere peixe, há com salmão que leva fatias de salmão fumado, com pimenta e sumo de limão (9,7€).
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