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Ludovina quer ser palco de histórias à mesa. Aos almoços tem um buffet a 18,90€

O restaurante e rooftop bar abriu em outubro no Taguspark. Assume um nível médio-alto, também com opções à carta.
Uma sala ampla.

O nome é uma homenagem à avó paterna, Ludovina, de quem Sérgio Vieira herdou o gosto pela cozinha. É ele o responsável pelo novo restaurante do Núcleo Central do Taguspark, aberto desde outubro do ano passado, que acolhe dois conceitos diferentes: pratos à carta e buffet diário. No Ludovina — Histórias à Mesa, a oferta gastronómica é pensada ao pormenor, sendo o instrumento base que comanda o ritmo das conversas e momentos vividos à volta de uma refeição.

“A minha avó foi responsável pela cozinha do Colégio Alemão durante alguns anos, destacando-se bastante nesse seu projeto próprio. O gosto pela cozinha foi-se transmitindo à família, filhos e netos, que lhe deram continuidade, inclusive nas receitas. O gosto por cozinhar e servir deram origem a outros projetos, a partir dessas sementes deixadas pela nossa avó”, conta Sérgio à NiO.

O Ludovina é prova disso. “O conceito aposta na cultura gastronómica portuguesa e mediterrânica, com pratos como o cozido à portuguesa, o bacalhau com todos, entre outros”, aponta o responsável. Há pratos do dia que têm, semana após semana, atraído cada vez mais clientes. Falamos, por exemplo, do cozido à portuguesa à quarta-feira, da paelha à quinta-feira ou da feijoada à brasileira às sextas. 

Se preferir escolher à carta, vai encontrar diferentes propostas de peixe e carne. Para começar pode pedir croquetes com trilogia de mostarda (8€), salada de polvo (8€), camarão cozido à algarvia (12€) ou choco frito à moda de Setúbal (12€) como entrada. Nos pratos principais, caso seja fã de marisco, pode escolher camarão à guilho (20€ por 500 gramas), amêijoas à Bulhão Pato (20€) ou arroz de marisco (60€ para duas pessoas). 

A oferta de peixe grelhado é vasta, com opções de dourada, robalo, linguado, besugo, sargo, salmão, chocos, lulas, pregado, cantaril, entre outros. Os valores vão depender do peso do próprio peixe, entre 26€ a 50€ o quilo. Já nas carnes, as opções passam pelo naco de vitela branca com batatas assadas, arroz e esparregado (39€), lombo de novilho com batatas fritas e salada (35€), lombo de porco preto com batata doce assada e castanhas (29€) e tomahawk com batata dauphine (80€). A carta de vinhos, claro, acompanha as propostas do menu. 

“Temos várias opções de peixe grelhado, no carvão, e também uma carne de excelência. Quisemos trazer ao Taguspark e a esta zona, um nível alto de qualidade, com produtos premium. Por exemplo, os robalos e douradas são de mar, em vez de uma vitela normal, temos a vitela branca. Os clientes sabem que aqui vão encontrar produtos de excelência” refere o responsável, que coloca o Ludovina num segmento médio-alto.

Estando situado no centro de um parque empresarial, e muito perto de outros do mesmo género, o restaurante atrai um elevado número de clientes que trabalham em empresas naquela zona. Por isso, além da carta fixa, uma das apostas do Ludovina foi criar um buffet diário, que funciona de segunda a sexta-feira à hora de almoço.

“É muito apelativo na época de inverno, com diferentes propostas de pratos quentes”, revela Sérgio. O buffet torna-se uma aposta certeira para quem não tem muito tempo para almoçar, mas quer ter uma boa refeição, com uma oferta diversificada, a um preço mais acessível. O valor é de 18,90€.

“Há um universo de milhares de pessoas a trabalhar no Taguspark. Tentamos criar um ambiente onde todos se sintam confortáveis e à vontade, para virem e estarem à mesa o tempo que quiserem. Temos até uma sala de refeições privada, para um grupo que queira mais privacidade. A ideia é conseguirmos reunir, no mesmo espaço, os dois núcleos, ou seja, ter almoços de negócios, com CEO’s dos grupos aqui presentes, pessoas com uma disponibilidade diferente, ou proporcionar uma boa refeição entre colegas e colaboradores, num quotidiano de leveza”, afirma Sérgio Vieira.

E acrescenta: “Temos assistido também a um fenómeno interessante, que é o facto do buffet proporcionar um verdadeiro networking entre pessoas das várias empresas”. O espaço amplo e com muita luz natural torna-se convidativo, servindo como ponto de encontro para pessoas que se movem diariamente pela zona. Mas o restaurante quer atrair também clientes fora daquele círculo. “Queremos receber pessoas que vivem e trabalham no concelho de Oeiras”, convida Sérgio. 

Nesse sentido, há várias ideias que o Ludovina quer pôr em prática nos próximos meses. O facto de ser um restaurante e rooftop bar, vai possibilitar usar o espaço exterior, com um terraço de grande dimensão e uma vista panorâmica, para trazer nova dinâmica ao restaurante. “Queremos que as pessoas possam usufruir deste espaço, que possam interagir com a dinâmica do Taguspark, que aproveitem esta vista esplendorosa”, sublinha o responsável.

Assim, entre eventos privados, festas e sunsets abertos ao público, os planos para os próximos meses são muitos. “É um espaço aberto onde conseguimos colocar desde 20 a 300 pessoas, e isso não é fácil de encontrar. Sabemos que é uma mais-valia e uma proposta diferenciadora. Vamos querer transformá-lo num espaço onde as pessoas possam vir, no final do dia de trabalho, para beber um copo, ouvir música, trazer bandas e DJ’s, é essa dinâmica que queremos ter aqui. Criar sunsets duas ou três vezes por semana. Ter eventos dedicados aos Santos Populares, por exemplo. É um conceito que pode ir variando”. 

O ideal é estar atento às redes sociais do Ludovina para ficar a par de tudo. O espaço tem também sido cenário de eventos particulares à noite e aos fins de semana, estando disponível para receber festas de aniversário e outros eventos temáticos. 

De seguida, carregue na galeria para conhecer melhor o espaço do Ludovina. 

FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Taguspark, Núcleo Central, Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, piso 4
    2740-122 Porto Salvo
  • HORÁRIO
  • Segunda a sexta das 12h às 15h
PREÇO MÉDIO
Entre 30€ e 50€
TIPO DE COMIDA
Portuguesa

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