Para a maioria das pessoas, hemisfério representa uma das metades do globo terrestre, divididas entre norte e o sul, e separadas por um meridiano. Desde o dia 7 de junho que, para os oeirenses, “Hemisfério” passou a ter outro significado: é o novo espaço de restauração, dividido entre os conceitos de brunch e bar. Situado perto da estação de comboios de Oeiras e com vista para o jardim municipal, o novo restaurante assume um conceito que une duas lacunas da zona, como apontam os responsáveis.
Os amigos António Ricciardi, 28 anos, e André Simões, de 29, cresceram na Linha e ainda hoje vivem no Estoril e em Oeiras, respetivamente. Apaixonados pela área da restauração, decidiram criar um projeto comum, com a certeza de que “há muita procura para a oferta que existe de espaços deste estilo na zona, com opção de brunch e de bar, onde se possam partilhar momento durante o dia, mas também beber um copo até mais tarde”.
Para trás, deixaram as áreas de Finanças e Comercial, com o plano de se lançarem nesta aventura que, asseguram, é o novo spot trendy de Oeiras, que “proporciona aos visitantes uma experiência híbrida num espaço incomparável”. O Hemisfério veio ocupar o lugar deixado pelo restaurante vegetariano Govinda, fechado há vários meses.
“Sempre achei que o espaço tinha potencial mas estava mal aproveitado. São quase 300 metros quadrados no total e apenas 90 no interior, ou seja, não usavam a esplanada toda, que faz muita diferença”, conta André Simões à NiO. Situado no alto do Jardim Municipal de Oeiras, o espaço tem “uma vista incrível que não era usufruída na totalidade”.
André via potencial no espaço, que pertence à Câmara Municipal de Oeiras. “Soube que foi aberto um concurso público para a exploração do restaurante. Decidimos participar e a nossa ideia, o nosso conceito, foi aprovado”, refere. E assim puderam pôr em prática as ideias que tinham. “Sempre tive um gosto especial pela área da restauração. Sempre gostei de experimentar novos restaurantes, os meus amigos até me chamavam o Zomato do grupo”, conta.
Para a decoração, apostaram num visual elegante e moderno, inspirado na beleza dos jardins de Oeiras. O espaço foi concebido com materiais naturais como palhinha e madeira, para criar um ambiente acolhedor.
A paleta de cores neutras, pontuada por tons vibrantes, tem o objetivo de harmonizar o interior com o jardim ali ao lado. “A diversidade de texturas e elementos decorativos confere dinamismo visual, garantindo uma experiência estética cativante”, referem. A circulação fluída entre o interior e a esplanada, que leva ao octógono onde se encontra o bar, convida a contemplar a natureza durante a refeição e a beber um copo entre amigos.
O conceito e a oferta gastronómica
O Hemisfério quer ser o novo ponto de encontro dos oeirenses. Dividido em duas metades complementares, “o espaço oferece um brunch descontraído, com a atmosfera vibrante de um bar elegante. Este conceito híbrido, alinhado num único local, proporciona uma experiência gastronómica que abraça duas vertentes diferentes, mas igualmente deliciosas”, sublinham os responsáveis.
Ali, a filosofia culinária gira em torno do all day brunch, numa proposta simples e despretensiosa, valorizando a sazonalidade dos produtos. Há também outro tipo de refeições leves e quentes para quem preferir.
Entre os destaques do menu, encontram-se as panquecas (7,5€), servidas com fruta e xarope de acér, os ovos “good morning” (7€), escalfados com abacate, tomate e requeijão, o mil-folhas de batata com trufa (6€), um prato que combina batatas laminadas e maionese de trufa, ou o cru de salmão (13€). Também tem açaí (9€) e trio de húmus (5€) e pode ainda pedir uma salada César (14€), hambúrguer de vaca, porco ou frango (13€).
Por outro lado, a carta de bebidas, incluindo os cocktails exclusivos do espaço, quer atrair o público que procura sítios agradáveis para conviver depois do jantar, por exemplo, enquanto ouve música. Tudo isto, numa esplanada convidativa, que será um dos spots favoritos dos dias e noites quentes de verão.
Pode pedir sumos naturais e smoothies para acompanhar a refeição. Mas o conselho dos responsáveis é experimentar os cocktails de autor, como o “Equador”, com tequila, maracujá, rooibos e malagueta, ou o “Pipoca”, ideal para quem gosta de sabores doces, ambos a 8,5€.
Até agora, os responsáveis do brunch sentem que o crescimento tem sido orgânico e muito positivo. “Temos tido filas para entrar, está a ser melhor do que projetámos. O objetivo é que quem vem, tenha vontade de voltar”, sublinha André. Caso queira ir experimentar, o ideal é reservar mesa, através desta plataforma online.
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