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Este restaurante de Oeiras só tem picanha no menu. Pode repetir as vezes que quiser por 15,90€

Além do novo espaço na zona da Figueirinha, o conceito chegou também a Porto Salvo no ano passado.
Está aberto de terça a domingo.

Se o nome não deixa dúvidas sobre o conceito do espaço, o menu confirma a aposta da casa. No Picanha da Vila só há um prato e pode repetir as vezes que quiser. Os fãs de picanha têm, desde outubro, um ponto de encontro na zona da Figueirinha, em Oeiras, onde podem comer toda a carne que quiserem, com o preço fixo de 15,90€. 

O português Ivo Faria, e a mulher, Fernanda, natural do Brasil, são o casal responsável por esta novidade. Depois de vários anos a explorar o restaurante do Pavilhão dos Lombos, em Carcavelos, decidiram mudar o rumo e apostar num conceito de algo que gostavam e sentiam que fazia falta na zona onde se instalaram. Depois de quase um ano de obras, há três meses que têm as portas abertas e o feedback dos clientes tem sido muito positivo.

O sistema é simples e muito prático para todos aqueles que ficam indecisos sobre o que escolher quando se deparam com demasiadas opções nos menus dos restaurantes. Ali, só há uma hipótese e nem precisa de pedir. Na mesa é servida uma travessa de quatro a cinco fatias de picanha acompanhada por arroz branco, feijão preto, batatas assadas no forno e salada de tomate e pepino

“Só temos um prato. O cliente não escolhe a comida. Quando vem cá, já sabe ao que vem. A nossa especialidade é a picanha fininha com os acompanhamentos. Não há mais nada. O preço é único, seja ao almoço ou ao jantar, para duas pessoas ou para grupos”, conta Ivo Faria, garantindo que os clientes podem comer à discrição. 

Com foco em prestar um serviço atencioso, o responsável garante que nunca falta nada na mesa. “Enquanto os clientes estiverem aqui sentados, vamos repondo tudo o que vai acabando. Se percebemos que acabou o arroz, por exemplo, levamos mais à mesa. Enquanto os clientes tiverem vontade, vão continuando a comer. Todos os nossos colaboradores estão atentos para que esteja sempre a ser servido o que está em falta”, refere, sublinhando que assim é apenas enquanto os clientes quiserem, “para evitar o desperdício”. 

À NiO, Fernanda garante que “é tudo caseiro, desde o arroz, ao feijão, somos nós que fazemos tudo”. É também o casal que se encarrega pessoalmente de tratar da carne, como explica Ivo: “Somos uma casa de picanha, portanto, se a picanha não for excelente, não estamos cá a fazer nada. Apostamos na excelência dos produtos. Somos exigentes com isso. Sou eu e a Fernanda que vamos escolher a carne, que compramos, que cortamos, que embalamos, para ter certeza do produto que estamos a servir”. 

Esta excelência que procuram no produto servido, passa também por recusar terem entregas ou serviço de take-away. “A picanha, para estar boa, tem que ser servida logo, sai da grelha para o prato, nem gosto que fique muito tempo no balcão até ser levada para a mesa. Essa é também uma das razões pelas quais não trabalhamos com essas plataformas. A nossa picanha não sai do restaurante, porque sabemos que a qualidade ia diminuir até chegar a casa do cliente”, afirma Ivo. 

Apesar de serem um restaurante exclusivo de picanha, os responsáveis decidiram ter uma alternativa para casos excecionais de alguém que não coma este prato, mas queira acompanhar familiares ou amigos. Assim, existe a hipótese de pedir lasanha vegetariana como alternativa. À parte do prato principal, pode também pedir entradas como pão, queijo, patés caseiros, azeitonas e linguiça grelhada, e terminar a refeição com sobremesa e café. Porém, tudo isto (incluindo as bebidas) tem um valor à parte dos 15,90€. 

Além do restaurante em Oeiras, o Picanha da Vila abriu em Porto Salvo, em março de 2023. Os dois restaurantes são exatamente iguais, com o mesmo conceito. À New in Oeiras, os responsáveis explicaram porque decidiram abrir duas casas, tendo sido uma decisão tomada já depois de terem avançado com a compra do primeiro espaço.

“A loja de Oeiras precisou de muitas obras. Foi tudo escolhido por nós, do chão às paredes, as tintas, tudo. Mas é uma casa pequena, não tem espaço para armazém, para escritório, nada. Então fomos procurando um espaço de armazém aqui perto Encontrámos a loja de Porto Salvo que proporcionava isso, porque é muito mais espaçosa. Então acabámos por decidir abrir um segundo espaço”, conta Ivo.

Pela proximidade a diferentes parques empresariais situados na zona de Porto Salvo e Paço de Arcos, o restaurante em Porto Salvo “tem funcionado muito bem aos almoços”, aponta Fernanda. Um dos fatores é o facto de que os clientes, que chegam com o tempo contado, não têm de esperar muito tempo até que a comida seja servida. Já o de Oeiras “está a crescer devagarinho”, refere Ivo, “queremos ir evoluindo com calma, para ter certeza que damos resposta à procura com um serviço de qualidade”. 

Os responsáveis aconselham a reservar mesa, principalmente no espaço de Oeiras, caso queira ir até lá provar a picanha, e deixam um convite: “Estamos entusiasmados por partilhar a nossa paixão pela comida de qualidade com a comunidade e ansiamos vê-lo em breve no restaurante Picanha da Vila”. O restaurante de Oeiras fica no número 30A da Rua de Macau. Já o de Porto Salvo situa-se no número 7B da Rua Luís Tavares. 

De seguida, carregue na galeria para ver imagens do espaço Picanha da Vila. 

FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Rua de Macau 30A
    2780-019 Oeiras
  • HORÁRIO
  • Terça a sábado das 12h às 15h e das 19h30 às 23h30
  • Domingo das 12h às 15h
  • Encerra à segunda-feira
PREÇO MÉDIO
Entre 20€ e 30€
TIPO DE COMIDA
steakhouse

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