Há meia dúzia de anos, a granola tornou-se numa das grandes febres da alimentação saudável, por ser super versátil, tanto na forma de a produzir como de consumir. Vista como uma opção nutritiva para o pequeno-almoço, lanche ou snack, suscitou um crescente interesse dos consumidores, que levou também a um aumento do número de opções de granolas industrializadas à venda nos supermercados.
No entanto, com teores elevados de açúcar na sua composição, em muitos casos em vez de ajudar, estragam a dieta. A opção ideal é “fazer a granola em casa” para “controlar melhor os ingredientes que usamos, gerir a adição de açúcar e dar prioridade a boas fontes de gordura como o azeite”, garante a nutricionista Lia Faria.
Com raízes nos Estados Unidos da América, no século XIX, a granola foi criada como um alimento saudável à base de cereais tostados. Mas, foi já nos anos 60 do século XX, com o movimento hippie e a popularização dos estilos de vida naturais, que ganhou destaque como símbolo de uma alimentação mais consciente. Praticidade, sabor e equilíbrio nutricional foram algumas das características que conquistaram os consumidores.
Feita tradicionalmente a partir de flocos de aveia, frutos secos, sementes e adoçantes naturais como o mel, a granola tornou-se sinónimo de energia. Pode ser consumida com iogurte, fruta, leite ou até sozinha, como um snack portátil. Rica em fibras, gorduras saudáveis e micronutrientes, é frequentemente associada à regulação intestinal e à saciedade prolongada.
Mas nem toda a granola é igual. À medida que se foi tornando mais popular, surgiram versões com mais açúcar do que o desejável, óleos refinados e ingredientes que traem a ideia inicial de um alimento saudável. Por isso, vale a pena olhar para os rótulos com atenção — e perceber quais são as melhores opções disponíveis no mercado.
Apesar de ser fácil fazê-la em casa, nem sempre há tempo nem paciência e a solução acaba por ser comprar granola no supermercado. Segundo a nutricionista “escolher uma granola não é fácil”, há muitos fatores a ter em conta. “Idealmente queremos uma opção que tenha uma lista de ingredientes simples, com o mínimo de aditivos possível e com um teor mais baixo de açúcar”.
Para facilitar a vida a quem nunca sabe que granola deve escolher, pedimos à nutricionista Lia Faria que montasse um ranking com 10 granolas — da melhor para a pior, utilizando uma pequena amostra representativa das imensas variedades disponíveis no mercado.
As primeiras cinco são “interessantes” nutricionalmente, enquanto a segunda metade tem mais ingredientes e, em alguns casos, há mais do que uma fonte de açúcar (por exemplo, mel, xarope de glicose, xarope de açúcar invertido).
Carregue na galeria para ver a lista da granolas, da melhor para a pior opção nutricional.