As memórias do passado aliadas à cozinha internacional de base portuguesa. A Casa da Dízima já foi o local onde se prestava o tributo — a dízima — ao Rei sobre os valores das mercadorias comercializadas no Cais da Caldeira, em Paço d’Arcos. Hoje, o espaço está transformado num restaurante inserido numa construção quinhentista do tempo do Marquês de Pombal. Um ambiente descontraído e romântico, com vista para o mar.
Do lado de dentro, prevalece a harmonia entre o passado e o presente. Na ementa, uma fusão entre a gastronomia tradicional portuguesa e sabores internacionais, confecionados com produtos sazonais. A cozinha está a cargo dos chefes Artur Santos e João Silva, e o gerente da casa, Pedro Baptista, garante que “aqui a qualidade gastronómica é aliada a uma excelente garrafeira”.
A Casa da Dízima tem peixes, frutos do mar, risottos e carnes. Há sempre sopa do dia (2,50€), mas se preferir entradas há bombons crocantes de farinheira, grelos e batata-doce (8,90€) e crocante de alheira, cogumelos e espargos (9,50€) para começar. O gerente sugere à New In Oeiras os seguintes destaques: as vieiras coradas em azeite de crustáceos sobre ceviche de manga (14,50€) e as gambas de Moçambique com risotto de maracujá (18,50€). Não deixe de guardar espaço para a sobremesa. Os cornetos estaladiços de pastel de nata com gelado de canela (7,50€) parecem deliciosos.
O preço médio ronda os 30€ por pessoa e a garrafeira da Casa da Dízima já recebeu diversos prémios devido à sua qualidade. São 650 vinhos para escolher. O restaurante fica na Rua Costa Pinto, número 17, em Paço de Arcos.
Quem manda nisto tudo
Nome: Pedro Baptista
Idade: 38 anos
Produto favorito: cabrito assado no forno.
Guilty pleasure: beber um dos grandes vinhos da Madeira.
Convença-nos a visitar este espaço: “A Casa da Dízima tem boa gastronomia, uma garrafeira de qualidade e vista para o mar.”