A história da Taberna remonta a 1956, ano da sua fundação. Desde então, a tasca manteve-se fiel à sua essência: centrada na cozinha tradicional portuguesa, com receitas transmitidas de geração em geração.
Ao longo das últimas sete décadas, o negócio foi herdado pelos descendentes e manteve-se na família. Após a morte do fundador, o filho assumiu a gestão, dando origem à Tasca do Senhor António.
Há 20 anos, com o desaparecimento do senhor António, o nome e o espaço sofreram alterações. “Voltou a ser A Taberna, para manter vivo o sonho da família. Também foram feitas remodelações para modernizar o espaço, incorporando detalhes em ferro e pedra e destaques em vermelho e preto, que sempre foram as cores do logótipo, mas que não eram evidentes”, explica Fábio Delgado, o atual responsável pelo restaurante.
Fábio integrou “a família da Taberna” há cerca de dois anos, quando procurava emprego na área da restauração. “Na altura, precisavam de alguém para servir à mesa, e fiquei em part-time durante seis meses. Após esse período, assumi a responsabilidade total, o que implica garantir a qualidade do que sai da cozinha e a satisfação dos clientes”, salienta o jovem de 30 anos.
Antes de se juntar à equipa do espaço, Fábio acumulou 11 anos de experiência na restauração, ocupando diversos cargos de gerência na hotelaria, em Oeiras. “Sempre tive o desejo de trabalhar próximo do público e de gerir equipas, por isso, sempre abracei esses papéis. Durante alguns meses, tentei sair da área para experimentar algo administrativo, mas sentia falta do contacto com as pessoas”, revela.
Para aqueles que ainda não conhecem, a Taberna é composta por três ambientes: a esplanada com 21 lugares, a cafetaria com 11 lugares e o restaurante, que também dispõe de 11 lugares. Atualmente, a gerência está a cargo da terceira geração da família fundadora, que preserva o conceito original desde a sua abertura.
“A carta nunca foi alterada ao longo dos anos, mas não há razões específicas para isso. Acreditamos que os nossos clientes já nos conhecem assim, e é dessa forma que faz sentido”, sublinha. Todas as receitas são familiares e passaram pelas diferentes gerações. “O que fazemos é fornecer formações regulares, onde a equipa aprende a introduzir novos sabores nos pratos, modernizando os cortes, melhorando as texturas e as próprias receitas.”
Embora os pratos principais sejam bastante procurados, o verdadeiro foco da Taberna reside nos momentos partilhados à volta dos petiscos. Aos sábados, é sempre servido o tradicional cozido à portuguesa (19€ a dose, 10€ a porção individual), que no verão é substituído por sardinhas assadas (15€). Todos os ingredientes, incluindo legumes, carnes e peixes, são adquiridos diariamente no Mercado Municipal de Oeiras.
A carta inclui 32 pratos principais e três tipos de carne: frango, vaca e porco, todos preparados com diferentes molhos, como alho e cerveja. Entre as especialidades, encontram-se a francesinha (12,5€), o prego no prato (8€), o hambúrguer no prato (6,5€), o bitoque (10€), a alheira de Mirandela (8€) e a bifana no prato (8,5€), além de várias opções de omelete, como a de gambas (11€) ou simples (7,5€).
No que diz respeito ao peixe, a Taberna oferece pratos como pescada cozida (12€), bacalhau à lagareiro (14€), caril de gambas (26€ para duas pessoas), lulas com natas (12,5€), cação à coentrada (13€) e arroz de tamboril (26€ para duas pessoas). Já a lista de petiscos inclui gambas cozidas (16€), pica-pau de vaca ou porco (12€/10€), moelas (9€), caracóis (9€) e ovos mexidos com farinheira (8€).
Os menus de almoço custam 9,90€ e incluem um prato principal, café e bebida. Neste caso, existem quatro opções disponíveis, duas de carne e duas de peixe, como choco frito, mão de vaca ou iscas. As sobremesas disponíveis são fruta, serradura e mousse de chocolate.
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