Um dos produtos que não falta na alimentação dos portugueses, a qualquer refeição do dia, é o pão. Faz parte da dieta mediterrânica há centenas de anos, por isso não admira que, além das padarias tradicionais, vão chegando ao mercado novos espaços com vontade de apresentar propostas diferenciadoras. É o caso da Gleba que nasceu em 20216, em Lisboa, e hoje tem já mais de duas dezenas de lojas em vários concelhos.
Chegou a Oeiras em 2022, mais precisamente ao centro comercial Oeiras Parque. No final de 2024, decidiu expandir a presença no concelho com a abertura de uma nova loja, desta vez em Algés, a 21 de dezembro. A missão continua a ser a mesma do início do projeto: produzir pão de qualidade, sem aditivos e com base em fermentação lenta e natural, por um período mínimo de 24 horas — em oposição aos pães industriais que se massificaram no mercado.
A inauguração da padaria em Algés veio estabelecer um novo conceito de loja, denominado Gleba 2.0. Mas afinal o que muda? Francisca Real, responsável pela comunicação da marca, explica que foi escolhida uma arquitetura minimalista e moderna, que destoa da imagem mais rústica das restantes lojas.
No fundo, a missão é trazer uma experiência diferente ao consumidor, com uma maior componente imersiva e interativa. “Os produtos são apresentados de forma horizontal, com a mesma hierarquia” e juntamente com o preço pode encontrar um pequeno facto interessante sobre cada produto, o qual está acompanhado de um QR Code. Além disso, vai ser possível ainda fazer pequenas refeições rápidas.
Esta reformulação nasceu da necessidade que a marca sentiu de mostrar aos clientes que não vende apenas pão, “tentamos ser uma padaria do futuro”. Agora, além de comprar o pão, pode também comer no local uma sandes mista ou de pesto. Até fevereiro, o serviço de cafetaria também estará disponível.
Pode encontrar dezenas de tipos de pão diferentes, dos mais tradicionais aos de forma (3,95€), os brioches clássicos (5,45€), a broa de milho (3,95€), as tostas (2,45€), as focaccias (1,9€). Há também pães pequenos de pão de água e azeitonas (1,25€), vegan bun de abóbora (1,05€) ou até mesmo pão de queijo (1,25€).
Isto permite que, diariamente, a fábrica receba farinha fresca e assim produzir um pão “cheio de nutrientes”. Além da comodidade de estar tudo centralizado na marca, esta escolha também foi ecológica, uma vez que “é um processo que permite reduzir a pegada ecológica”. “É um processo organizado, sem necessidade de transporte”, explica Francisca Real.
Breve história da padaria Gleba
O primeiro espaço da marca abriu em Alcântara, Lisboa, em 2016, pelas mãos de Diogo Amorim, na época com 21 anos, e tornou-se um caso de sucesso. Diogo acumulou experiência em diferentes cozinhas nacionais, mas também na Suíça e Inglaterra, incluindo o prestigiado restaurante The Fat Duck, do chef Heston Blumenthal, com três estrelas Michelin, onde aprofundou as técnicas de panificação natural.
O conceito da Gleba não demorou a chegar a outros bairros da capital (Alvalade, Avenidas Novas, Campo de Ourique, Príncipe Real e Telheiras), até se aventurar para os concelhos vizinhos.
A marca destaca-se pelo uso de ingredientes 100 por cento nacionais na confeção dos seus pães. Além das opções de padaria e pastelaria, oferece uma secção de mercearia, onde pode encontrar produtos como queijos, farinhas, granolas e até cervejas artesanais.
Orgulha-se de resgatar a tradição, enquadrando-a na sua essência cosmopolita. Tem atualmente 23 lojas espalhadas por Lisboa, Cascais, Montijo, Almada, Amadora, Oeiras e Sintra. Até final de janeiro vão ser 25 lojas.
Carregue na galeria para conhecer a nova padaria em Algés.